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Concurso da Polícia Civil/RS: veja o que é preciso para passar

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Concurso da Polícia Civil/RS: veja o que é preciso para passar
Concurso da Polícia Civil/RS: veja o que é preciso para passar

Muita gente tem nos procurado para saber mais detalhes sobre o concurso da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Por isso, hoje voltaremos ao assunto aqui no blog.

Anteriormente, falamos do conteúdo que cai na prova teórica. Inclusive, destacamos como o conhecimento de Língua Portuguesa tem bastante peso na avaliação, tanto para o cargo de inspetor quanto para as vagas de escrivão da PC/RS.

Agora nossa atenção se volta a outras questões: quais são os requisitos para quem quer se inscrever? Que etapas os candidatos precisam cumprir? Como se preparar para elas?

As respostas seguem abaixo. Fique conosco e confira os detalhes!

Quais são os requisitos para o concurso da PC/RS?

– Ser brasileiro nato ou naturalizado;

– Ter, no mínimo, 18 anos de idade ao se matricular no curso de formação profissional da Acadepol (mais detalhes abaixo);

– Ter RG e CPF válidos;

– Estar em dia com as obrigações militares e eleitorais;

– Ter concluído curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação;

– Possuir Carteira Nacional de Habilitação – categoria B ou superior;

– Apresentar saúde física e psiquiátrica, bem como aptidão psicológica compatível com a função;

– Ter conduta moral, social e profissional compatíveis com a vida de policial.

Saiba mais: Língua Portuguesa vale até 50% da prova no concurso da Polícia Civil/RS

Quais são as etapas para ingressar na Polícia Civil do RS?

  1. Capacitação intelectual

A primeira etapa do certame é conhecida como capacitação intelectual. Esse é o nome técnico da prova escrita.

Na edição mais recente do concurso para escrivão e inspetor da PC/RS, realizada em 2017, essa fase se dividiu em duas partes. A saber: Língua Portuguesa e Redação; Conhecimentos Específicos e Conhecimentos Gerais.

A prova de Língua Portuguesa envolveu questões de interpretação de texto e gramática. Já a dissertação trouxe o tema “a tecnologia no cotidiano policial”, podendo ter entre 35 e 50 linhas.

Os conhecimentos específicos versavam sobre diferentes áreas do Direito (penal, processual, constitucional, administrativo e humanos). Enquanto isso, os conhecimentos gerais passearam por Informática, História, Geografia e Atualidades.

  1. Capacitação física

Os candidatos aprovados na prova teórica seguem para o Teste de Aptidão Física (TAF). Ele prevê uma série de tarefas que avaliam o condicionamento dos participantes.

Baseando-se no edital de 2017, primeiro vem o teste de flexibilidade. Sentado no chão, com as pernas estendidas, o candidato deve flexionar o quadril para a frente. O objetivo é alcançar a maior distância possível.

Em seguida, teste de abdominal com pontuação progressiva: pelo menos 32 repetições para homens e 27 para mulheres. Para atingir o escore máximo, eles têm que superar a marcas de 45 movimentos e elas, 38.

Depois é a vez do teste de barra fixa, para aferir a força. Nesse caso, homens devem registrar pelo menos três repetições. Mulheres, sustentação por no mínimo dez segundos.

Para completar, teste de corrida, que consiste em percorrer uma distância mínima em 12 minutos. O trajeto deve ser de pelo menos 2,2km para os homens e 2km para as mulheres. Quanto mais quilometragem a pessoa faz, mais alto pontua.

Saiba mais: Como preparar o corpo para o TAF

  1. Sindicância sobre a vida pregressa

A também chamada investigação social serve para averiguar se o candidato apresenta a conduta moral exigida pela corporação. Para tanto, a Polícia Civil pesquisa antecedentes criminais, histórico de uso de drogas e outras questões que possam comprometer a reputação do indivíduo.

Condenação penal, demissão por justa causa e até mesmo infrações graves de trânsito podem ser motivos para eliminação nessa etapa do concurso.

  1. Exames de saúde

Candidatos considerados aptos na prova de capacitação física são submetidos a outras avaliações de saúde. Se você chegar a essa etapa, receberá um comunicado com os exames que deve providenciar por sua própria conta. Depois, os resultados serão apresentados a uma junta médica.

Vale dizer que o exame toxicológico, para verificar uso de drogas, pode ser solicitado a qualquer momento até a nomeação do candidato ao cargo na PC/RS. Portanto, nada de usar entorpecentes, ok?

  1. Avaliação da aptidão psicológica

Essa fase é popularmente conhecida como exame psicotécnico. Consiste na aplicação de instrumentos avaliativos, além de uma entrevista individual, para observar se a pessoa está apta a ingressar na Polícia Civil.

A avaliação psicológica considera, especialmente, as condições do sujeito para portar arma de fogo e trabalhar sob pressão. E o interessante é que, se houver eliminação nessa etapa, você pode solicitar uma entrevista devolutiva para entender quais foram os critérios usados.

  1. Curso de formação profissional

Finalmente, quem passa por todas as etapas do concurso da PC/RS pode ingressar na corporação, certo? Quase.

Antes disso, você ainda recebe a convocação para o curso de formação profissional da Academia de Polícia Civil do RS (Acadepol). É no ato da matrícula que são apresentados documentos como a CNH e a cópia autenticada do diploma de Ensino Superior.

A carga horária da formação profissional é de 800 horas, podendo haver estágio de avaliação como complemento aos estudos. Você deverá obter um aproveitamento de pelo menos 70% em todas as disciplinas – ou seja, tirar no mínimo nota 7,0 para passar.

De qualquer modo, é importante demonstrar um desempenho excelente nessa etapa. Afinal, a ordem de classificação dos aprovados é o que determina a nomeação definitiva para a Polícia Civil do Rio Grande do Sul.

Saiba mais: Aprenda a decifrar o edital do concurso

Como se preparar para o concurso da Polícia Civil/RS?

Você deve ter reparado que distribuímos vários links ao longo do artigo, certo? Eles remetem a posts que trazem ótimas dicas de preparação para o concurso público. Acesse e aproveite!

No entanto, para quem busca uma preparação ainda mais rigorosa, sugerimos o curso Foco Total – PC/RS. Esse programa traz mais de 900 videoaulas on-line ministradas pela equipe do Andresan Cursos & Concursos.

O material fica disponível on-line até o dia da prova. Ainda, tem simulados trimestrais das disciplinas, mentoria para otimização dos estudos e muito mais.

Não vai perder essa oportunidade, vai? Visite o hotsite e garanta agora mesmo sua vaga na próxima turma! Uma preparação com Foco Total aumenta suas chances de aprovação no certame.

No mais, esperamos que você tenha gostado do conteúdo de hoje. Para outras dicas, inscreva-se gratuitamente na nossa newsletter e receba as novidades por e-mail!

Quer atingir seus objetivos? Escreva-os

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Língua Portuguesa cai em todo concurso público. Prepare-se!
Língua Portuguesa cai em todo concurso público. Prepare-se!
Língua Portuguesa cai em todo concurso público. Prepare-se!
Língua Portuguesa cai em todo concurso público. Prepare-se!

Atingir objetivos como a aprovação num concurso público requer foco e dedicação aos estudos. No entanto, às vezes o esforço é tão grande que você chega a se perguntar: “por que estou fazendo isto tudo, mesmo?”

Nessas horas de desânimo, é preciso relembrar o motivo de tantas leituras, aulas e provas simuladas. E escrever seu propósito num caderno pode ser a melhor estratégia. Fique conosco para entender os detalhes.

Por que a escrita ajuda a atingir objetivos?

Existem algumas teorias que discutem como a escrita está relacionada à motivação pessoal.

Por exemplo, cientistas acreditam que tirar um tempinho para listar seus objetivos num papel ajuda a criar memórias fortes. Isso porque, quanto mais sentidos você envolve numa tarefa, mais vívida será a lembrança daquela experiência no futuro.

Ou seja: em vez de apenas pensar no que você quer, é importante externar esse desejo. Dessa forma, você coloca todo o seu corpo para trabalhar a seu favor.

Na prática, redigir uma lista de objetivos funciona quase como um ritual. Então, quando você pensar nela em algum momento próximo, provavelmente vai se recordar do ambiente onde estava, da caneta que usou e assim por diante.

Outra hipótese é a da reiteração do pensamento. Veja bem: ao redigir seus objetivos, você acaba realizando um exercício de reflexão. Você começa a pensar se é realmente aquilo que quer para sua vida.

Esse processo pode trazer pelo menos dois resultados: ou você reavalia suas decisões, desiste e parte para outro caminho; ou reforça suas convicções e segue adiante com ainda mais firmeza.

Por fim, há a teoria de que a lista de objetivos funciona como um lembrete ao inconsciente. Afinal, se você reitera as mesmas ideias todo dia, seu cérebro passa a considerar que elas são realmente importantes. Aí sua energia vai estar direcionada para o que importa de verdade: estudar até passar.

Leia também: Ainda não passou no concurso? Confira 5 dicas de motivação

Como listar objetivos realistas de estudos

Mesmo quem tem convicção das próprias escolhas pode se cansar no meio do desafio. Lembre-se: a preparação para concurso público é quase como uma maratona. Nesse cenário, tem muito treino antes da corrida – e, na hora de testar as habilidades, os resultados demoram a aparecer.

Por isso, não adianta pegar o caderninho para escrever um objetivo genérico, do tipo “quero passar na prova X”. Diante do volume de matérias que você deverá estudar, essa intenção pode parecer muito abstrata, quase inatingível. Então seu cérebro buscará qualquer rota de fuga do trabalho difícil, rendendo-se à procrastinação.

Portanto, para você atingir seus objetivos de vida, é necessário que o exercício da escrita esteja atrelado a outras técnicas. Acompanhe algumas sugestões:

  1. Transforme seu objetivo em metas

A diferença do objetivo para a meta é que essa última tem prazo. A data-limite também leva a um plano de ação: sabendo até quando você deve cumprir a tarefa, fica mais fácil definir como fazer isso.

O segredo do sucesso está em fracionar o objetivo geral. Trace metas menores, mais simples de concluir.

Por exemplo: se sua ideia é aprender Legislação, adote a meta de estudar um capítulo da apostila por semana. Ao fim do mês, você terá avançado bastante no conteúdo. Esse senso de progresso é ótimo para manter a motivação.

Vale lembrar que, aqui no blog, temos um artigo ensinando a elaborar um plano de estudos. Se você ainda não organizou o seu, acesse o link ao lado para conferir as dicas.

Saiba mais: Planejamento estratégico para concurseiros

  1. Adote a técnica das páginas matinais

Já ouviu falar nesse método? Basicamente, consiste em começar o dia escrevendo à mão tudo o que você está sentindo ou pensando.

A intenção é deixar as ideias fluírem de maneira espontânea mesmo, sem muita preocupação com o formato do texto. Os adeptos acreditam que esse processo contribui para organizar as emoções.

As páginas matinais podem ser um exercício importante para sua saúde mental durante a preparação para concurso público. Bem sabemos como essa rotina de estudos se torna solitária e angustiante de vez em quando, né?

Frente a isso, “organizar a bagunça” da cabeça todas as manhãs é uma estratégia para recobrar o foco. Você joga fora as preocupações infundadas e abre espaço para relembrar-se de seu propósito.

  1. Mantenha seus objetivos à vista

Às vezes não basta redigir uma lista de objetivos. É preciso enxergá-la o tempo todo.

Tem gente que fixa post-its com esses dizeres na capa da agenda, na porta da geladeira ou no monitor do computador. Desse jeito, não tem como um lembrete passar despercebido.

Aliás, já que os papeizinhos são uma excelente ferramenta de recados para si mesmo, vale ir além. Que tal espalhar algumas frases motivacionais pela casa? Elas dão aquela injeção de ânimo necessária nos momentos de estresse. Clique no link para ver 11 exemplos.

  1. Aproveite o percurso

De novo: concurso público é maratona. Querer resultados imediatos só vai trazer frustração. Tendo isso em mente, aproveite para celebrar cada pequena conquista de sua trajetória.

Superou a meta de estudar um capítulo por semana? Parabéns!

Não conseguiu avançar tanto assim no cronograma? Respire fundo e reorganize suas metas de acordo com seu ritmo de vida.

Pensar no futuro é importante, mas antecipar-se demais gera ansiedade. E esse sentimento atrapalha bastante o rendimento nos estudos.

Em outras palavras: para atingir os objetivos amanhã, você tem

7 motivos surpreendentes de eliminação em concurso
7 motivos surpreendentes de eliminação em concurso
7 motivos surpreendentes de eliminação em concurso
7 motivos surpreendentes de eliminação em concurso

que lidar com os desafios de hoje. Viva um dia de cada vez.

Dica: Alivie a pressão psicológica da preparação para concurso

Conte com Andresan para atingir seus objetivos

E então, gostou das sugestões? Esperamos que o conteúdo de hoje tenha sido útil.

Se você já adota a técnica de escrever os objetivos no papel, deixe um comentário relatando sua experiência! O depoimento pode ajudar outras pessoas que estão se preparando para concurso.

E, já que chegou até aqui, aproveite para se inscrever gratuitamente na newsletter do Andresan. Em breve, voltaremos com novos artigos dando dicas de estudos que ajudarão você a conquistar a aprovação.

Até a próxima!

3 hábitos que esgotam sua energia (e como enfrentá-los)

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3 hábitos que esgotam sua energia (e como enfrentá-los)
3 hábitos que esgotam sua energia (e como enfrentá-los)

Produtividade nos estudos é um tema recorrente aqui no blog. Volta e meia, relembramos como é importante manter uma rotina organizada, além de intercalar períodos de trabalho focado com momentos de lazer para a mente processar as informações da forma correta.

Porém, mesmo que você siga nossas recomendações à risca, talvez alguns hábitos do dia a dia estejam prejudicando o seu desempenho. Eles podem parecer até benéficos ou inocentes num primeiro momento, mas é importante saber dosá-los para não transformar o remédio em veneno.

Hábitos que acabam com sua energia

Hoje vamos listar três atividades que esgotam sua energia sem que você perceba. E, claro, dar dicas de como resolver esse problema.

O conteúdo foi baseado nesta reportagem da BBC Brasil. Confira:

  1. Acompanhar notícias e séries de TV

Sim, nós sabemos que o lazer é importante. Depois de um dia inteiro entre apostilas e anotações, assistir a um programa de TV pode ser ótimo para relaxar.

A questão é que, como seres humanos, nós sentimos empatia pelas personagens da ficção. Desse modo, se você acompanha uma história dramática ou com muita violência, é possível que se abale emocionalmente. E isso, claro, prejudica o desempenho nos estudos.

Portanto, a recomendação é processar os sentimentos antes de dormir. Tenha um diário para anotar o que o filme ou o episódio do seriado lhe causou.

Se escrever relatos tão pessoais não é a sua praia, simplesmente faça um exercício de autoconhecimento, perguntando-se: o que a história trouxe para mim? Ela me preocupa ou me transtorna de alguma maneira? Por quê?

O mesmo vale para o noticiário. Sabemos que acompanhar as notícias é necessário – até porque alguns concursos preveem prova de Atualidades. No entanto, tente não se sobrecarregar com a quantidade de informações que você consome ao longo do dia.

Escolha um horário para ler as notícias ou assistir ao telejornal. Depois, procure ocupar a cabeça com assuntos mais relaxantes. Dedicar-se a um hobby pode ser uma ótima estratégia para desopilar.

Saiba mais: Como equilibrar estudo e lazer no dia a dia?

  1. Torcer por um time de futebol

Calma, não queremos polemizar a paixão nacional. O futebol, a exemplo de qualquer outro esporte, também funciona como válvula de escape do estresse na preparação para concurso público.

O prejuízo emocional está relacionado ao fanatismo. Quando você vibra excessivamente em cada partida, pode esgotar os circuitos do cérebro.

Aí tanto faz se você passou pela tristeza de uma derrota ou pela euforia de vencer o jogo. Em ambas as situações, vem junto uma ansiedade que acaba com sua energia e leva seu corpo inteiro a um estado de cansaço extremo.

Fora que se preocupar com o campeonato pode atrapalhar sua concentração no longo prazo. Já imaginou ter que ler sobre Direito Constitucional enquanto seu pensamento está na tabela de classificação das equipes? Difícil, hein?

Mais uma vez, a saída está no autoconhecimento. Você tem que entender quais emoções o esporte desperta.

Mais que isso, é essencial dosar a intensidade da torcida. Caso você se irrite demais com o árbitro, xingue os jogadores a cada lance perdido e assim por diante, é hora de dar uma pausa.

Que tal tirar uns minutos para fazer um lanche? Ou tomar um banho frio? Ou caminhar um pouco pelo quarteirão? Qualquer atividade que distraia você já será suficiente para regular os ânimos.

Leia também: Exercite sua inteligência emocional para as provas

  1. Planejar demais a rotina

Agora chegamos a um ponto delicado para quem está na lida concurseira. Isso porque o planejamento é a base da preparação.

Montar um cronograma com as datas mais importantes, estabelecer um quadro de horários e seguir o plano de estudos são pontos indispensáveis do processo, como já dissemos várias vezes neste blog. Afinal, a organização da rotina ajuda a superar metas e avançar no conteúdo que você precisa aprender.

Entretanto, como tudo na vida, o excesso é ruim. Se você planeja a rotina com muita antecedência, corre o risco de sofrer por antecipação dos compromissos que ainda nem chegaram. Ou seja: a ansiedade ataca novamente.

Também há o desafio de lidar com imprevistos. Caso aconteça uma emergência e você não consiga finalizar as atividades do dia, sentimentos negativos podem tomar conta. Quem nunca sentiu desânimo ou mesmo culpa porque atrasou as tarefas, né?

Por isso, o truque é manter um planejamento flexível. As datas obrigatórias – como prazo de inscrição no concurso ou dia de aplicação da prova – continuam marcadas na sua agenda. Já o miolo do cronograma pode sofrer adaptações conforme as suas necessidades pessoais.

O ritmo de estudos está muito intenso? Tente diminuir a quantidade de horas dedicadas às leituras.

Não progrediu o suficiente numa matéria difícil? Abra mais espaço para as revisões de conteúdo.

O importante é respeitar os limites do seu corpo e da sua mente. Quando o cansaço bate, é hora de parar e descansar.

Saiba mais: Como organizar a agenda de estudos do concurseiro

Dicas extras para manter a energia nos estudos

E então, gostou do artigo de hoje? Esperamos que o conteúdo tenha sido útil.

Aqui no blog do Andresan, sempre trazemos novidades a quem está se preparando para concurso. Você pode se inscrever gratuitamente em nossa newsletter para acompanhar as próximas publicações.

Já que chegamos até aqui, vamos finalizar o artigo de hoje com sugestões para você continuar a leitura. Os links abaixo levam a posts anteriores que trazem mais dicas de como manter uma rotina saudável de estudos. Aproveite!

– Tenha uma dieta equilibrada, à base de vegetais e carnes magras (nós ensinamos até umas receitas especiais);

– Evite alimentos gordurosos e ultraprocessados;

– Beba bastante água ao longo do dia (e vá com calma nas doses de café);

– Pratique atividades físicas regularmente;

– Recorra aos exercícios laborais para evitar dores;

– Durma, pois o sono de qualidade, além de reparador, é bom para a memória;

– Reserve pausas para o descanso entre uma atividade e outra. Os pequenos intervalos no decorrer da jornada não só ajudam a recuperar a energia, como contribuem para o seu aprendizado.

No mais, desejamos que a preparação para concurso seja proveitosa. Bons estudos!

Saiu o edital. O que fazer agora?

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Autossabotagem
Autossabotagem

Nós sabemos que é possível preparar-se para concurso antes mesmo da oficialização do certame. Basta se basear nas provas anteriores e estudar o conteúdo a partir daí. Porém, quando sai o edital, o cenário muda.

Esse documento sacramenta não só as disciplinas que o candidato deve dominar, como também o tempo que resta até o grande dia. Portanto, a seguir listaremos algumas providências que você precisa tomar assim que recebe a notícia tão esperada. Confira:

  1. Marque as datas importantes

O edital traz pelo menos duas datas importantíssimas: o prazo para inscrições no concurso e o dia de aplicação da prova. Anote-as na sua agenda de estudos, pois todo o seu planejamento posterior dependerá delas.

A razão para isso é bem simples: se você deixa para se inscrever na última hora, corre o risco de ter algum contratempo. Já imaginou enfrentar instabilidade no site da banca e não conseguir acessar o sistema? Ou seja: melhor resolver essa parte logo, né?

Quanto à data do certame, bem, ela será o limite para você aprender todo o conteúdo que cai na prova. O que nos leva à próxima dica…

Saiba mais: Checklist com as datas mais importantes do concurso público

  1. Confira o conteúdo programático

Como dissemos no início do artigo, é possível estudar para concurso antes do lançamento do edital. Visto que muitos conteúdos são recorrentes, dá para se basear nas provas anteriores e começar a preparação a partir delas.

Essa, inclusive, é uma estratégia para ganhar tempo. Afinal, se você decide estudar apenas depois que o certame é oficializado, terá poucas semanas para assimilar toda a matéria.

Ainda assim, dê uma olhada no conteúdo programático descrito no edital. O documento lista detalhadamente todos os tópicos que poderão cair na prova.

Talvez tenham surgido atualizações desde o concurso passado. Sendo esse o caso, haverá necessidade de alterar o plano de estudos.

  1. Reorganize seu cronograma

Essa é, justamente, a próxima etapa. Precisa acomodar novas disciplinas na sua rotina? Então preveja momentos de leitura e exercícios para aprimorar seu conhecimento.

A propósito, vale a pena reorganizar completamente o cronograma. Se possível, intensifique a quantidade de horas dedicadas aos estudos, já que essa será sua prioridade até o dia da prova.

Evidentemente, é importante montar um planejamento realista. Não adianta organizar um quadro com dez horas diárias de atividades, se você não terá tempo nem saúde para essa maratona.

Lembre-se de ser flexível. Imprevistos acontecem, de modo que um plano de estudos muito apertado, sem margem para atrasos, pode se tornar angustiante.

E, claro, não deixe de lado os períodos de descanso. O sono e o lazer são imprescindíveis para quem quer melhorar o desempenho em qualquer tarefa.

Leia também: Dicas para organizar o tempo e otimizar os estudos

  1. Priorize as revisões

Tão logo ocorre a divulgação do edital, começa a contagem regressiva até o dia do concurso. Desse modo, sobra um tempo limitado para testar e lapidar o próprio conhecimento.

É verdade que ainda dá para aprender conteúdo novo. Por outro lado, também é importante revisitar as matérias que você já domina, como forma de refrescar a memória.

Por isso, abra espaço no seu cronograma de estudos para os exercícios de revisão. Eles devem ser, pelo menos, semanais.

As provas simuladas também são uma excelente ferramenta de aprendizado. Elas testam tanto o seu conhecimento teórico quanto a sua inteligência emocional para o certame.

  1. Mantenha o foco

Nós já dissemos neste blog que é possível estudar para concurso e manter a vida social ativa. Só que as vésperas do certame não são o melhor momento para farra.

Claro que você pode ir a um almoço de família de vez em quando ou comemorar o aniversário do melhor amigo. No entanto, tome cuidado com o excesso de distrações.

Os meses que antecedem a aplicação da prova são cruciais para a sua concentração. Assim, os estudos precisam estar no topo das suas prioridades.

As maratonas de séries podem ficar para depois. Aquela viagem de férias tão sonhada, idem.

Tenha em mente que você está abdicando de algumas regalias agora para conquistar um objetivo, que é a aprovação no concurso público. Depois que esse período passar, o sabor da recompensa será ainda melhor.

Saiba mais: Planejamento estratégico para concurseiros

  1. Controle a sua ansiedade

Devemos admitir que, por mais que você tente afastá-la, a ansiedade sempre dá um jeito de aparecer. Ela está lá quando o concurso foi anunciado e a banca foi escolhida, mas o edital ainda não saiu. E persegue os candidatos mesmo depois disso.

Durante os meses anteriores à prova, a pressão psicológica tende a crescer. Pudera: você investe tempo nos estudos, renuncia a atividades sociais e às vezes até viaja para outra cidade, tudo para passar num processo seletivo altamente concorrido.

Na véspera do certame, os nervos ficam ainda mais aflorados. Tem gente que mal consegue dormir, de tanta expectativa!

Nesse ponto não existe uma receita única, pois cada pessoa lida com a ansiedade à sua própria maneira. De qualquer forma, podemos sugerir algumas estratégias para você aliviar o estresse:

– Pratique atividades físicas;

– Faça meditação (pode ser guiada por aplicativo) no início da manhã ou ao fim do dia;

– Evite alimentos gordurosos (que, além de prejudicar o rendimento nos estudos, podem agravar quadros de gastrite);

– Tenha acompanhamento psicológico com uma pessoa habilitada.

Dica: Precisamos falar sobre a saúde mental dos concurseiros

Gostou das dicas? Esperamos que o artigo de hoje tenha sido útil para você.

Aproveite que chegou até aqui e cadastre-se na newsletter do Andresan. É grátis. Em breve, voltaremos com novidades para ajudar você na preparação para concurso público. Até a próxima e bons estudos!

Técnica Feynman: um dos melhores métodos para aprender

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Técnica Feynman: um dos melhores métodos para aprender
Técnica Feynman: um dos melhores métodos para aprender

Existe uma diferença entre apenas memorizar informações e aprendê-las de fato. Para chegar a esse estágio mais profundo de conhecimento, há vários métodos que você pode experimentar. Um deles é a técnica Feynman, que apresentaremos no artigo de hoje.

Richard Feynman foi um importante físico. Ele até ganhou o prêmio Nobel em 1965, por suas contribuições na área da Eletrodinâmica Quântica.

Porém, talvez seu talento mais notável tenha sido a capacidade de explicar conceitos difíceis de uma maneira simples. Isso porque ele percebeu que jargões e palavreado técnico, muitas vezes, mascaram a falta de entendimento que temos sobre um assunto.

Quer saber quais foram os ensinamentos desse cientista? Então siga conosco.

A maneira como você estuda importa

Já reparou como a gente esquece muito do que estudou na escola? É que, naquela época, o objetivo era memorizar o conteúdo para passar na prova. Mais tarde, se a matéria não fosse revisitada de tempos em tempos, as informações se perdiam.

Acontece o mesmo com quem tenta concurso público. Decorar regras gramaticais e artigos legislativos pode até ajudar você a conquistar a aprovação. Mas e depois?

Devemos ressaltar que o certame não é somente um filtro de profissionais. Espera-se que o desempenho apresentado na etapa teórica seja levado para o dia a dia do servidor.

Ou seja: mais que memorizar, o concurseiro precisa compreender os tópicos a fundo. Afinal, esse conhecimento será necessário para desempenhar uma boa carreira no futuro.

É aí que entra a importância da técnica Feynman. Ela parte do princípio de que só aprende de verdade quem é capaz de explicar aquilo que leu na apostila ou ouviu em sala de aula.

Dessa forma, é possível desenvolver ferramentas para o resto da vida. Isso porque as informações não ficam compartimentadas na cabeça como fatos isolados. Em vez disso, você estabelece conexões entre elas, saindo da decoreba e partindo para o verdadeiro raciocínio.

Saiba mais: Mapas mentais – você sabe fazer?

As 4 etapas da técnica Feynman

Bem, depois de todo esse preâmbulo, já passou da hora de explicarmos como o método de Richard Feynman funciona, né? Pois o passo a passo está logo abaixo.

Note que as etapas podem variar, conforme a fonte consultada. De qualquer modo, a lógica básica permanece a mesma: entender o assunto, ensiná-lo para um leigo e aparar as arestas depois. Confira:

Passo 1: Escolha um tópico para estudar

Essa parte não tem mistério, ainda mais para quem já segue um plano de estudos organizado. Basicamente, você deve ler tudo sobre aquela matéria específica, tentando assimilar cada ponto com bastante atenção.

Nessa etapa, um truque bem importante é anotar as informações que você já sabe sobre o assunto. À medida que descobrir novos dados, acrescente-os às suas anotações.

Algumas pessoas gostam de fazer esse processo à mão, inclusive usando cores de caneta diferentes para destacar trechos específicos da matéria. Fique à vontade para experimentar alternativas e encontrar o método mais adequado a você.

Outra dica: tente identificar os componentes-chave, ou os conceitos fundamentais do conteúdo. Isso vai ser crucial para o seu sucesso no passo 2.

Saiba mais: Técnica mnemônica – memorize mais conteúdo

Passo 2: Ensine a matéria para uma criança

Ok, não precisamos levar esse passo ao pé da letra. A ideia é explicar o conteúdo para uma pessoa leiga, independentemente da idade.

A sugestão de escolher uma criança é porque, assim, você se esforça ainda mais para usar palavras simples. E é exatamente essa a ideia: remover qualquer jargão ou termos difíceis.

Pense bem: qualquer um pode usar um discurso pomposo para soar mais inteligente. No entanto, a verdadeira inteligência está em traduzir a complexidade para todo mundo entender.

Além disso, o jargão às vezes esconde nossa própria falta de conhecimento. Então, ao usar palavras simples, você percebe com mais facilidade quais são seus pontos fracos, o que ainda não faz sentido na sua cabeça e o que falta aprender.

Na ausência de uma “cobaia”, você pode até falar em voz alta para uma plateia imaginária. Contudo, a técnica Feynman funciona melhor com um interlocutor de verdade. É que a pessoa pode fazer perguntas e dar feedback se algum ponto da matéria estiver nebuloso.

Lecionar pode ser constrangedor se você não tem prática? Pode, mas é justamente o que você precisa para seguir à próxima fase.

Passo 3: Preencha as lacunas

Se você consegue explicar usando termos fáceis, é porque compreendeu o conteúdo de verdade. Agora, caso algum ponto deixe a desejar, é hora de retomar as anotações.

Revise seu material de estudos, especialmente as partes que você ainda não entende tão bem. Em seguida, tente formular uma nova explicação.

Repita o procedimento até preencher as lacunas. Talvez valha a pena até mesmo retomar o passo 2 para ter certeza de que nenhum tópico ficou para trás.

Passo 4: simplifique e organize

Chegando a esta altura da técnica Feynman, é bem provável que você já tenha um conhecimento muito mais abrangente sobre a matéria que está estudando. Ainda assim, o trabalho não terminou. É hora de sistematizar o conteúdo.

Quando a explicação simplificada estiver satisfatória, anote-a numa folha em branco. Esse será o seu material de revisão para a posteridade. Dessa forma, sempre que você tiver de refrescar a memória, é só reler essas poucas páginas.

O último passo é supereficiente para quem quer consolidar um conhecimento coerente e profundo. Ao remover os termos técnicos e o excesso de informação, você chega ao âmago da matéria. Eis o segredo para dominar um conteúdo para valer, em vez de só decorar frases.

Saiba mais: É possível aprender mais rápido! Veja como

E então, que achou do método Feynman para aprender melhor? Esperamos que as dicas de hoje tenham sido úteis!

Se você gostou deste artigo, não deixe de se inscrever na newsletter gratuita do Andresan. Sempre trazemos novidades pensadas com carinho para quem está estudando e tentando concurso público. Obrigado pela companhia e até a próxima!

Da iniciativa privada ao serviço público: como fazer a transição de carreira

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Da iniciativa privada ao serviço público: como fazer a transição de carreira
Da iniciativa privada ao serviço público: como fazer a transição de carreira

Ingressar na iniciativa privada ou passar num concurso público? Esse costuma ser o dilema de muita gente ao começar a trajetória profissional.

A verdade é que ambos os caminhos podem ser promissores à sua maneira. Além disso, nada impede que alguém realize uma transição de carreira em algum momento da vida.

O artigo de hoje explica justamente como dar esse passo. Se você tem experiência corporativa, mas acredita que é hora de mudar, continue conosco para saber se o serviço público é uma boa opção. Veja, ainda, como se preparar para as provas.

Diferenças de carreira entre iniciativa privada e serviço público

Primeiro você precisa se perguntar se a carreira pública é adequada ao seu perfil profissional. Para tanto, nada melhor que conhecer algumas diferenças entre a repartição e o escritório da empresa. Abaixo, listamos três delas:

As (poucas) mudanças – As companhias privadas, especialmente as startups, vivem um clima de inovação constante. Projetos têm início e fim – às vezes em poucos meses – e toda hora surge uma nova ideia para se destacar em relação à concorrência.

No serviço público é diferente. Claro que há tarefas desafiadoras no trabalho. Você também deverá sair da zona de conforto de vez em quando.

No entanto, as rotinas são mais estáveis, para não dizer previsíveis. Isso porque os processos internos estão envolvidos em muita burocracia, o que faz a máquina pública se mover de forma mais lenta.

Nesse cenário, mudanças são possíveis, mas demoram a acontecer. Afinal, muitas delas dependem até de aprovação em lei.

A progressão na carreira – O mundo corporativo desperta a competição entre os pares. Volta e meia tem aqueles colegas trabalhando 10 ou 12 horas por dia para superar as metas da equipe, na esperança de conquistar uma promoção. Talvez seja você essa pessoa à beira do burnout galgando um posto de chefe.

O ambiente dos órgãos públicos também se diferencia nesse aspecto. Digamos que há menos disputa pelos holofotes.

Isso não significa ser displicente com as próprias atividades. Lembremos que a eficiência é um dos princípios da administração pública. Por isso, você deve atuar com seriedade e zelo, sem fazer corpo mole.

Além do mais, existe plano de carreira em muitos setores públicos. Só que a progressão depende de outros fatores além da avaliação de desempenho, como o tempo de serviço e a participação em cursos de aperfeiçoamento.

A remuneração – Ainda impera o mito de que serviço público paga muito bem. De fato, os salários iniciais tendem a ser mais altos, em comparação aos praticados na iniciativa privada. Porém, essa característica se dilui com o tempo.

Como a escalada na hierarquia da repartição demora a acontecer, os acréscimos no ordenado são igualmente raros. Tampouco há participação nos lucros, bônus por produtividade ou outros prêmios comuns nas grandes corporações.

Claro que você pode melhorar sua remuneração de outras formas. Em muitos órgãos públicos, a titulação acadêmica é critério para elevar automaticamente o salário de servidores e servidoras. Só que, na prática, isso quer dizer cursar uma pós-graduação, o que envolve tempo e dinheiro.

No mais, perceba que algumas categorias passam anos sem reajuste salarial. Assim, o orçamento pessoal vai sendo corroído pela inflação.

Saiba mais: Teste vocacional X orientação profissional – dê um rumo à sua carreira

As vantagens de passar num concurso público

Embora nem todo mundo consiga acumular fortunas no serviço público, há vantagens inegáveis em relação à iniciativa privada. A começar pelo meio de ingresso.

Um concurso é um procedimento transparente. Todas as exigências para ocupar a vaga estão descritas no edital, um documento de livre acesso.

O texto também detalha os critérios de classificação em cada etapa do certame. Desse modo, quem atinge a aprovação sabe que o fez por mérito próprio, pois atendeu às demandas.

Já os processos seletivos das empresas nem sempre são tão fáceis de compreender. A subjetividade nas escolhas pode levar a atos discriminatórios, ou simplesmente ao favorecimento de profissionais que tenham boas relações com a chefia.

Não que toda organização aja assim. Contudo, se você se sentiu em desvantagem no mundo corporativo em algum momento, sabe do que estamos falando.

Outro benefício do serviço público é a estabilidade no cargo. Aqui vale a pena retomar o que já dissemos num artigo anterior: estabilidade é um direito, e não um privilégio. Ela assegura o exercício do trabalho independentemente de pressões partidárias ou políticas. Entra governo, sai governo e sua vaga continua garantida.

Ainda assim, essa não é uma carta branca para você fazer qualquer bobagem. Quem apresenta conduta inadequada ao cargo público pode passar por um processo administrativo e, inclusive, sofrer exoneração. Ou seja: a demissão existe.

Saiba mais: A crise econômica vai acabar com os concursos no Brasil?

Como fazer a transição da iniciativa privada ao serviço público

Digamos que você chegou até este ponto do artigo com a certeza de que quer deixar o emprego e tentar concurso público. Nessa hipótese, só nos resta ajudar na preparação.

Aqui no blog, temos centenas de posts com dicas de estudos. Selecionamos alguns deles para guiar você nessa jornada. Confira nos links a seguir:

– Defina qual é o concurso ideal para você, considerando suas aptidões e seus objetivos de vida;

– A partir daí, tenha um planejamento estratégico com metas e prazos definidos;

Organize seus horários para estudar no contraturno do trabalho ou até mesmo no intervalo do almoço;

– Monte um plano de estudos com as matérias previstas no edital;

– Se possível, busque um curso preparatório focado na sua área de interesse;

– Experimente técnicas para aprender mais rápido e potencializar os resultados da preparação;

– Por outro lado, tenha paciência e não deixe que a pressão psicológica de passar no concurso paralise você;

– Entenda que é bom ganhar experiência em certames, pois raramente alguém passa na primeira tentativa;

– Desenvolva a autoconfiança para manter a motivação.

Saiba mais: O que é preciso para passar num concurso público?

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Planejamento estratégico para concurseiros

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Planejamento estratégico para concurseiros
Planejamento estratégico para concurseiros

Para ter sucesso na vida, você precisa saber aonde quer chegar. Aliás, mais ainda, deve ter noção do que fazer e de como fazer para alcançar seus objetivos. É por isso que hoje vamos falar do planejamento estratégico para concurseiros.

Essa ferramenta, bastante difundida no meio empresarial, também pode ser adaptada aos estudos. Quer saber como? Então siga conosco.

Como montar seu planejamento estratégico

O planejamento estratégico é usado nas organizações para traçar o melhor caminho rumo a determinado objetivo.  Para tanto, são estabelecidas metas, ou o resultado que se quer atingir. Junto a elas, vêm os planos de ação, que detalham como realizar tarefas para alcançar as metas propostas.

Trazendo essa lógica à preparação para concurso público, podemos definir sete passos estratégicos. Vamos a eles:

  1. Encontre o melhor concurso para você

Existem muitas carreiras possíveis dentro do serviço público. Portanto, analise quais são os campos que mais têm a ver com sua formação acadêmica ou suas aptidões naturais. Assim, você reduz o leque de possibilidades e foca energia naquelas que garantirão melhor retorno.

Porém, não restrinja demais suas opções. Afinal, quantos mais provas você tentar, mais oportunidades terá para conseguir a aprovação.

Aqui a dica é se inscrever em concursos de diferentes órgãos, mas dentro de uma mesma área (administrativa, jurídica etc.). Dessa forma, é possível estudar para mais de um certame ao mesmo tempo, aproveitando as disciplinas em comum.

Detalhe: Língua Portuguesa e alguns tópicos de Legislação caem em qualquer processo seletivo. Que tal começar os estudos por aí?

  1. Identifique o que você precisa estudar

Antes de estudar para concurso, uma boa estratégia é conferir os editais passados e ver quais matérias costumam aparecer no conteúdo programático. Você também pode solucionar questões de uma prova anterior como “teste de nivelamento” – para identificar seus pontos fortes e fracos.

A partir daí, você terá uma noção mais específica de quais serão as matérias difíceis. Querendo ou não, são justamente elas que demandam mais horas de estudo.

Saiba mais: Como as provas de concurso são elaboradas?

  1. Faça um plano de estudos

Agora vem a parte da organização. Vale até mesmo anotar na agenda algumas datas-chave.

Por exemplo, caso o dia da prova já esteja marcado, ele será o seu limite. Até lá, a ideia é estar em plenas condições de conquistar a aprovação no concurso.

Tendo em vista o prazo final, organize o cronograma de estudos de acordo com seu tempo disponível. Não precisa passar dez horas por dia em frente às apostilas, mas é importante adotar uma rotina diária de leituras e exercícios para criar o hábito.

O plano de estudos, por sua vez, deve contemplar toda a matéria prevista no edital – e ainda abrir espaço para as revisões periódicas. Além disso, lembre-se de montar um ambiente adequado para o aprendizado, manter uma dieta equilibrada e dormir bem. Todos esses elementos ajudam o cérebro a trabalhar melhor.

  1. Estabeleça metas

Em qualquer planejamento estratégico, uma meta ambiciosa deve ser quebrada em tarefas menores, com prazos curtos de realização. Isso contribui para a pessoa perceber que está progredindo.

Na preparação para concurso público, experimente metas como “estudar um capítulo da apostila por dia”. Esse é um compromisso bem objetivo e, logo, mais fácil de cumprir.

Só não se esqueça de adequar esse plano de ação ao prazo disponível. O conteúdo inteiro tem que estar dominado – e revisado – até o dia da prova.

Saiba mais: Prova simulada ajuda a treinar para o grande dia

  1. Cuide da saúde

Alguns concursos preveem o Teste de Aptidão Física (TAF) aos candidatos aprovados na etapa teórica. Nesses casos, é necessário estar em forma.

Como condicionamento físico não surge do dia para a noite, você precisa seguir um treinamento específico na academia nos meses anteriores ao certame.

Aliás, mesmo quem não enfrenta a TAF deve se preocupar com a saúde. Isso porque passar três horas ou mais numa sala, sob pressão, pode ser desgastante tanto física quanto emocionalmente.

Falando nisso, alguns órgãos públicos também fazem avaliação psicológica. Ela pode apontar quem leva uma vida equilibrada e quem tem alguma questão emocional para resolver.

Tendo em vista tudo isso, procure manter uma rotina de atividades que contribuam para o seu bem-estar e sua saúde mental.

  1. Avalie seu desempenho

Outro ponto importante de um planejamento estratégico consiste nos indicadores de desempenho. Trata-se de avaliar resultados ao longo do processo para saber o que está bom e o que ainda pode melhorar rumo ao objetivo final.

Na lida concurseira, a mera participação em processos seletivos já ajuda a monitorar a performance. É bem provável que você não passe de primeira, mas a experiência acumulada ao longo das provas pode ser útil para conquistar mais autoconfiança.

Fora isso, dá para identificar facilmente as áreas nevrálgicas. Talvez você tenha subestimado a concorrência, ou precise reforçar os estudos numa matéria específica.

Aspectos emocionais e até o tempo gasto para responder cada questão também podem atrapalhar seu desempenho. Por isso, pondere todas essas variáveis antes de continuar tentando a aprovação num certame.

Saiba mais: Como acompanhar o resultado do concurso público

  1. Reorganize as metas

Depois de avaliar seu desempenho até aqui, é hora de redefinir os planos. Se você acha que o esforço não compensa mais, pode ser o momento certo de estabelecer um ultimato. Algo como “ou conquisto a aprovação até o fim do ano, ou parto para outra empreitada”.

Inclusive, temos um artigo bem interessante aqui no blog sobre teste vocacional e orientação profissional. Ele pode ser útil a quem deseje encontrar outro rumo para a carreira.

Agora, caso você tenha certeza de que o serviço público é mesmo o caminho ideal, recobre a motivação para estudar e siga em frente. Quanto mais você se dedicar, melhores serão suas chances de ingressar no emprego dos sonhos.

E conte conosco nessa missão! O Andresan Cursos & Concursos continuará por aqui, sempre oferecendo novas dicas.

Leia também: Veja como aprender mais rápido

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História dos concursos públicos no Brasil

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História dos concursos públicos no Brasil
História dos concursos públicos no Brasil

Se você acompanha nosso blog, é porque se interessa pela carreira pública e quer melhorar o desempenho nos estudos. Mas já parou para pesquisar sobre a história dos concursos públicos no Brasil? Saberia dizer como esse sistema de seleção foi instituído no país?

Às vezes é bom olhar para trás para entender os avanços e retrocessos da sociedade. Essa perspectiva nos ajuda a valorizar o que conquistamos – e a lutar para que esses direitos permaneçam vigentes.

Sendo assim, hoje vamos traçar um breve panorama sobre a adoção dos concursos na esfera pública brasileira, uma medida necessária para diminuir pressões políticas. Fique conosco!

Cargos públicos no Brasil colônia: uma troca de favores

No Brasil colonial, a distribuição de cargos públicos funcionava na base do compadrio. Era, bem dizer, uma troca de favores entre a Coroa e os sujeitos influentes da sociedade.

As indicações para trabalhar no governo se davam por meio de relações pessoais, respeitando critérios particulares nem sempre muito explícitos. Inclusive, havia cargos vitalícios, que eram passados de pai para filho.

À época, usava-se argumentos que defendiam a tal transmissão hereditária. Afinal, o sucessor seria alguém que já estava familiarizado com o ofício, mesmo que indiretamente. Ou seja: a função não cairia no colo de um completo estranho.

História dos concursos públicos começa no império

Além dos conchavos, também havia a venda de cargos. Isso permitia à nova classe burguesa atingir um status de maior prestígio.

Embora a prática não fosse ilegal, era percebida como uma imoralidade, pois abria espaço a pessoas “sem virtude”. Desse modo, pouco a pouco, passou-se a defender o concurso público para ingresso nas instituições.

No império, o mecanismo foi utilizado para o preenchimento de vagas no Tesouro Público Nacional, a partir de 1831. Também selecionou professores em faculdades de Direito, Medicina e Engenharia.

Ao longo do século XIX, o concurso público foi reivindicado como método para encontrar profissionais realmente capazes, em oposição à influência exercida pelas autoridades. Diversos órgãos governamentais aplicaram provas de seleção.

Ainda assim, a aprovação no certame não garantia à pessoa assumir um cargo público. Apenas alguns candidatos aprovados eram, de fato, nomeados. Geralmente, por causa de indicações ou recomendações de terceiros.

Era Vargas: primeira tentativa de consolidar os concursos

No Brasil República, as críticas ao sistema de troca de favores se tornaram mais enfáticas. Isso culminou numa grande reforma administrativa capitaneada pelo presidente Getúlio Vargas.

A ideia era assegurar independência ao funcionalismo público, sem pressões das elites. Portanto, a Constituição de 1934 já previa dois critérios que permanecem nos dias de hoje: o ingresso por meio de concurso e a estabilidade no cargo.

Também se disseminou o discurso da competência técnica. Essa passou a ser uma exigência básica para a admissão de qualquer servidor.

Foi criado um departamento federal responsável por padronizar os processos seletivos. Dali em diante, o concurso passaria a ser o meio de ingresso oficial na carreira pública.

O governo Vargas, inclusive, promoveu certames para substituir os funcionários não concursados, que ainda ocupavam a maior parte das esferas administrativas. No entanto, essa mudança estava longe de ser uma unanimidade.

Saiba mais: Estabilidade é privilégio ou direito do servidor?

Declínio dos concursos durante a ditadura

Parte da classe política associava o departamento federal responsável pelos concursos ao autoritarismo da era Vargas. Além disso, havia críticas aos custos e à demora dos processos seletivos, que chegavam a durar até três anos.

Diante desse cenário, os certames foram interrompidos ainda no governo Dutra. Já o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek criou uma estrutura administrativa paralela, que recrutava funcionários sem necessidade dessas provas.

Apesar das turbulências, algumas instituições públicas continuavam investindo no concurso como método de entrada. Isso sem contar o apoio que o sistema recebia da imprensa, de estudantes e de diversas associações profissionais.

De qualquer modo, tudo mudou com a ditadura militar. Nesse período, instituiu-se que os servidores responderiam à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e não mais a um estatuto próprio.

Ainda, criou-se o mecanismo de ascensão funcional, que privilegiava promoções internas. Dessa forma, os cargos do alto escalão, com melhores salários, costumavam ser preenchidos por funcionários que já atuavam nos órgãos.

Abertura política e os dias atuais

A história dos concursos no Brasil teve um novo capítulo com a queda do regime militar. Na Constituição de 1988, ficou estabelecido que essa seria a via para ocupar qualquer emprego público no país.

Na mesma época, aconteceu a aposentadoria de mais de 40 mil funcionários públicos, muitos dos quais não eram concursados. Esse movimento fez surgir uma nova onda de processos seletivos para suprir as vagas ociosas.

Anos depois, houve a reforma administrativa mais recente, no governo de Fernando Henrique Cardoso. O plano previa privatizações e a terceirização de algumas áreas, de modo que o aparelho estatal se resumisse a atividades como Justiça, Segurança Pública, Regulação, Diplomacia e Arrecadação e Fiscalização. Essa é a configuração que permanece até hoje, sem grandes alterações.

Cabe dizer que a realização de concursos públicos nem sempre ocorre na mesma velocidade da demanda. Os governos recentes, em variadas ocasiões, anunciaram a suspensão de novas provas para conter despesas.

Seja como for, os certames ainda são o mecanismo previsto em lei para preencher vagas no serviço público. Por isso, cedo ou tarde, eles precisam ser organizados para renovar o quadro de servidores e fazer a grande máquina funcionar. Veja outros detalhes no link abaixo:

Saiba mais: A crise econômica vai acabar com os concursos no Brasil?

Confira novidades sobre preparação para concurso público

E então, gosto de aprender sobre a história dos concursos no Brasil? Quando você conquistar a tão almejada aprovação, lembre-se de todo o caminho que a sociedade percorreu para chegarmos até aqui!

Lembrando que o conteúdo de hoje foi baseado em artigo do professor Bóris Maia para a Revista do Serviço Público. Acesse o link para ver outros detalhes e referências bibliográficas. 😉

E, já que você chegou até este ponto do post, aproveite para se inscrever gratuitamente na newsletter do Andresan. Em breve, voltaremos com novidades, incluindo dicas de organização para os estudos. Até lá!

Descanso: a chave para aprender melhor

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Descanso: a chave para aprender melhor
Descanso: a chave para aprender melhor

Se você estuda para concurso há algum tempo, sabe que certas matérias demoram para entrar na cabeça. É preciso ler duas, três, cinco vezes o mesmo conteúdo até assimilá-lo de verdade. Porém, não adianta afundar a cara na apostila. Muitas vezes, um pouco de descanso também faz parte do processo.

Essa ideia talvez soe até como senso comum. Afinal, nós sempre afirmamos aqui no blog que as pausas são necessárias para recarregar a energia. Só que, cada vez mais, a ciência vem corroborando a importância desse hábito.

Por exemplo, estudos recentes apontam que pequenos intervalos durante a prática de uma atividade melhoram bastante o aprendizado. Isso porque o cérebro faz um “replay” superveloz das novas informações, ajudando a consolidar memórias.

Quer entender como isso tudo funciona? Então continue conosco. Vamos falar dessa novidade e ainda dar dicas para você potencializar sua preparação para concurso público.

Repetição + descanso = aprendizado

Segundo esta reportagem da BBC Brasil, diversas pesquisas apontam que a prática ininterrupta não é o melhor jeito de desenvolver uma nova habilidade. Em vez disso, o cérebro precisa descansar para transformar a memória transitória em memória duradoura – ou seja, consolidar conhecimento.

Um estudo recente revelou o tal do replay mental. No experimento, 33 pessoas destras tinham que digitar uma sequência numérica com a mão esquerda. O objetivo era bater o maior número de teclas durante dez segundos, e então fazer um intervalo de mais dez segundos.

Com base em exames de magnetoencefalografia, os cientistas puderam monitorar a atividade cerebral desses voluntários. A constatação foi que, após a tarefa, o cérebro repetia aquilo que acabara de aprender.

O espantoso é que esse movimento mental acontecia numa velocidade 50 vezes mais alta. Desse modo, uma ação executada em dois segundos poderia ganhar um replay de milissegundos.

Não à toa, pessoas que se submetiam novamente à mesma tarefa repetitiva acabavam ficando mais habilidosas, conforme pesquisas anteriores já demonstraram. Esses resultados combinados permitem concluir que o breve descanso contribui para a consolidação do conhecimento.

Saiba mais: Vai ter prova de digitação no concurso? Veja como se preparar

Como a memória se transforma em conhecimento

A relação entre descanso e aprendizado é uma velha conhecida da Ciência. Sabe-se que, durante as horas de relaxamento, as memórias saem do hipocampo e vão para áreas do neocórtex. Em outras palavras, elas deixam de ser registros temporários para se transformarem numa recordação perene.

No entanto, até pouco tempo atrás, acreditava-se que apenas o sono teria esse potencial de consolidar o conhecimento. É que, enquanto nós dormimos, ficamos livres de estímulos externos que podem nos distrair.

Com as novas pesquisas, a percepção mudou. Ao que tudo indica, uma memória também pode se consolidar ao longo das leituras e dos exercícios, desde que você respeite as imperativas pausas no meio do caminho.

Vale dizer que a confirmação dessa hipótese ainda depende de mais pesquisas. É preciso considerar, por exemplo, o contexto – já que o ambiente controlado de um laboratório é muito diferente da vida real.

Ainda assim, fica a dica: em vez de ler e revisar o conteúdo até a exaustão, experimente intercalar o estudo com pequenos intervalos. Essa abordagem pode fazer maravilhas pelo seu rendimento.

Leia também: É possível aprender mais rápido! Veja como

Como intercalar estudo e descanso para aprender melhor

O cérebro humano trabalha de duas maneiras diferentes. Há o modo focado, quando prestamos atenção a uma aula ou ao capítulo de um livro. Na outra ponta, há o modo difuso, que acontece nas horas em que relaxamos.

De acordo com os especialistas, deve-se alternar momentos de atenção plena e de sossego para atingir a máxima eficiência no processo de aprendizagem. Aliás, existem até técnicas específicas para tanto.

Por exemplo, quem acompanha nosso blog com frequência já deve ter lido sobre o método Pomodoro. Esse sistema se baseia na cronometragem das atividades: 25 minutos de estudo focado seguidos de 5 minutos de intervalo. Depois, é só repetir o procedimento algumas vezes e realizar uma pausa mais longa posteriormente.

Ainda tem dúvidas? Então acesse o link abaixo para conferir todos os detalhes:

Saiba mais: Técnica Pomodoro para elevar a produtividade nos estudos

Outra sugestão é alternar entre matérias diferentes. Se você sente que o estudo de Legislação não está rendendo, procure ler sobre Atualidades ou Língua Portuguesa. Dessa forma, seu foco muda, o que também pode contribuir para “destravar” o conhecimento.

Sono de qualidade dá um “reset” na cabeça

Nós passamos o artigo inteiro falando na importância do descanso para o aprendizado. Se as breves pausas entre uma atividade e outra ativam os replays mentais, necessários para consolidar memórias, imagine o que uma noite inteira de sono é capaz de fazer! Trata-se de um verdadeiro “reset” no cérebro.

Infelizmente, tem muito concurseiro que negligencia essa parte. Ou vai dizer que você nunca abusou do café nem estudou madrugada adentro tentando assimilar mais conteúdo?

Ocorre que o corpo e a mente dão sinais de esgotamento, tal como a bateria fraca de um celular. Por isso, é essencial recuperar a energia – única forma de acionar o “restart” para funcionar direito no dia seguinte.

Como mencionado anteriormente aqui no blog, o sono tem essa função reparadora. E mais: quando dormimos, os neurônios levam informações ao neocórtex, transformando-as em memórias permanentes.

Esse processo é mais eficaz nos estágios de sono profundo. Logo, nem adianta tirar aquela pestana rápida após o almoço. Você precisa dormir uma noite inteira para colher os benefícios intelectuais.

Saiba mais: Como a qualidade do sono interfere no aprendizado

Continue de olho em nosso blog para mais dicas

Então, gostou do artigo de hoje? Será que as pausas para o descanso também podem melhorar sua rotina de estudos? Conte nos comentários!

E, aproveitando que você chegou até aqui, não se esqueça de inscrever-se na newsletter do Andresan. Todo mês, enviamos conteúdo gratuito com novidades sobre concurso público e várias dicas de preparação. Até a próxima!

Existe concurso ideal? Saiba como escolher

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Existe concurso ideal? Saiba como escolher
Existe concurso ideal? Saiba como escolher

Quem busca carreira no serviço público às vezes se surpreende com a quantidade de possibilidades de atuação. E logo vêm as dúvidas: será que existe um concurso ideal para prestar? Ou será que qualquer prova já está de bom tamanho?

A resposta para ambas as perguntas é um sonoro… depende. Existem algumas variáveis que devemos considerar na hora de definir qual é o certame mais adequado às nossas necessidades. A seguir, vamos explicar algumas delas. Acompanhe!

5 perguntas para você encontrar o concurso ideal

Dica: espalhamos alguns links ao longo do artigo. Se você se interessar por um assunto específico, é só acessar para ler outras informações. Enfim, vamos à lista.

  1. A vaga almejada paga as suas contas?

Em primeiro lugar, precisamos falar de dinheiro. Sim, porque a estabilidade financeira é um dos principais motivos que levam tanta gente a estudar para concurso.

Em geral, o serviço público oferece salários mais altos, em comparação ao mercado privado. Não quer dizer que você vá enriquecer à custa do governo. Porém, com certeza, poderá atingir um padrão de vida confortável.

Portanto, verifique qual é a remuneração inicial prevista para o cargo (esse dado consta no edital do concurso). Ela deve ser suficiente para pagar as contas do mês. Se sobrar grana para montar uma reserva, melhor ainda!

Saiba mais: Planejamento financeiro para concurseiros

  1. Você tem talento para o cargo?

Veja bem: não estamos falando de conhecimento. Isso você aprende ao longo da preparação para a prova. (Aliás, eis a razão para sistematizar um plano de estudos que contemple, inclusive, as disciplinas mais difíceis.)

O que interessa, aqui, é sabermos se você demonstra aptidão para o cargo público.

Seu senso de organização nas atividades de trabalho é bom? Você tem atenção aos detalhes? Lida bem com a burocracia? Respeita hierarquias sem se frustrar?

Todos esses questionamentos servem para entender se a rotina no serviço vai satisfazer suas aspirações profissionais. Se for o caso, vale a pena até mesmo se submeter a um teste vocacional. Ou, ainda, buscar aconselhamento com gente que já trabalha em órgão público.

Em tempo: lembremos que há vários segmentos diferentes de atuação. O concurso ideal pode ser da área jurídica, fiscal, administrativa, policial… Vai depender de seu projeto de vida.

Saiba mais: Como saber se a carreira de servidor público é para você

  1. Existe plano de carreira?

Como mencionamos projeto de vida no item anterior, seguiremos nessa lógica. Isso porque não tem salário alto nem rotina agradável que sobrevivam ao tédio.

Vamos repetir: tédio. É que faz parte da natureza humana buscar novos desafios.

Quando alguém se acomoda num lugar por muito tempo, acaba não tendo estímulos para dar seu melhor. Então, o trabalho que era tão legal vai se tornando monótono e cansativo.

Por isso, você deve buscar um emprego que permita aos servidores avançarem na carreira. Alguns órgãos preveem promoção por tempo de serviço. Outros incluem gratificações no salário para quem completar cursos formativos, por exemplo.

Portanto, pesquise sobre o plano de carreira na sua futura área de atuação. Afinal de contas, o esforço para passar num concurso público também tem que valer a pena no longo prazo.

Saiba mais: Como funciona o plano de carreira no serviço público

  1. A concorrência é forte?

O número de candidatos por vaga nunca deve assustar quem se preparou para um concurso. É que, em meio a esse grupo, sempre há os aventureiros – aquelas pessoas que se inscrevem apenas para testar as próprias habilidades, mas sem intenção real de passar.

No fim, o que conta para a aprovação é o mérito individual: o conhecimento teórico, as habilidades práticas (se for o caso) e a inteligência emocional para driblar a ansiedade na hora da prova.

De qualquer forma, é importante encarar o certame de maneira estratégica. Algumas disputas, realmente, são mais acirradas que outras. E talvez você ainda não tenha atingido um desempenho excelente, capaz de ultrapassar a linha de corte.

Nessas horas, existem duas saídas. Ou você continua estudando e ganhando experiência nas provas até passar no concurso desejado, ou muda o foco para uma vaga menos concorrida.

Ah, mesmo com essa correção de rota, nada impede que você permaneça sonhando com o concurso ideal. Muita gente passa num certame, assume o cargo público e, logo em seguida, retoma o plano de estudos para mirar um alvo mais alto.

Saiba mais: Quem tem medo dos concursos mais concorridos do Brasil?

  1. O esforço compensa?

Para encerrar, você deve refletir sobre o esforço envolvido na preparação para o concurso público. É fato que não existe caminho fácil para a aprovação. Ainda assim, é importante depositar energia no local certo.

Por exemplo, a organização do cronograma é essencial. Você vai investir muitas horas de suas semanas entre aulas, apostilas e exercícios de revisão. Provavelmente perderá alguns compromissos sociais, também.

Só que tem candidato que vai um passo adiante: resolve tentar vaga em outro estado. Aí, além do tempo extra gasto no deslocamento, tem despesas com passagem, hospedagem e alimentação.

Caso você esteja pensando nisso, avalie bem os custos (financeiros e emocionais) envolvidos. Uma empreitada desses só se justifica quando a vaga em disputa é muito boa, ou quando você tem praticamente certeza de que passará na prova.

Saiba mais: Perrengues de concurseiro e como evitá-los

Preparando-se para o concurso ideal

Gostou das dicas de hoje? Esperamos que o conteúdo ajude você a encontrar as opções de concurso público que melhor atendam às suas necessidades.

Lembre-se de que existem muitos caminhos à disposição. Talvez seu concurso ideal seja para um órgão de um município no interior do país. Vai ver você ainda esteja em dúvida entre áreas afins, então pode estudar para mais de um certame ao mesmo tempo.

Qualquer que seja a sua intenção, conte com a ajuda do Andresan Cursos & Concursos. Em breve, voltaremos com mais dicas para sua rotina de estudos. Fique de olho em nossas redes sociais!

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Como criar o hábito de estudar

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Como criar o hábito de estudar
Como criar o hábito de estudar

Muita gente acredita que, para passar num concurso público, é preciso inteligência acima da média ou dedicação exclusiva à preparação. No entanto, a estratégia nem sempre é tão sobre-humana assim. Basta criar o hábito de estudar um pouco a cada dia, que os resultados logo vêm.

A questão é: como fazer isso? Realmente, inserir uma nova tarefa na rotina pode ser difícil para algumas pessoas. Portanto, se você está nesse grupo, separamos algumas dicas para tornar a jornada mais tranquila – e até prazerosa.

5 dicas para tornar os estudos um hábito na sua rotina

As sugestões a seguir são baseadas num artigo da autora Katy Milkman, que publicou o livro Como Mudar – As novas pesquisas para superar desafios e transformar nosso comportamento. Também incluímos links para outros posts do nosso blog, com mais informações sobre o assunto.

Vamos lá? Então boa leitura!

  1. Tenha um objetivo específico

A maneira como estabelecemos um objetivo em nossa vida importa. Por exemplo, não adianta botar na cabeça que você quer “estudar todo dia”. É uma meta muito abstrata.

Em vez disso, pense num horário específico. Algo como “vou estudar todos os dias, por meia hora, das 7h30 às 8h”.

Aliás, a quantidade de horas realmente não precisa ser grande, pelo menos nesse primeiro momento. Afinal, objetivos menores são menos assustadores – e, logo, mais exequíveis.

Saiba mais: Dicas de organização para você estudar melhor

  1. Detalhe o seu plano

Agora que você tem um objetivo especificado, é importante pensar na rotina em torno dele. Isso porque, segundo os cientistas, não basta planejar o que fazer, mas também como e onde fazer. Assim, a nova atividade se incorpora mais naturalmente ao seu cronograma.

No nosso exemplo, uma opção seria: “vou estudar 30 minutos de Legislação, de segunda a sexta-feira, sempre após o meu café da manhã. E farei isso no meu escritório.”

Ah, se você não tem um escritório em casa, vale adaptar outro cômodo para ser seu espaço dedicado aos estudos. Ele tem que ser confortável e silencioso, como já explicamos aqui no blog.

Se necessário, programe lembretes no calendário do seu smartphone para saber que é hora de estudar. Todo esse detalhamento reduz as chances de procrastinação.

Saiba mais: 7 ideias de lugares onde você pode estudar

  1. Torne o processo divertido

Quando alguém se propõe a estabelecer um novo hábito, pode superestimar sua força de vontade. E é bom ter isso bem nítido na mente.

A verdade é que nem sempre encontramos energia ou vontade de começar a tarefa. Por esse motivo, precisamos tornar o caminho mais prazeroso.

Uma sugestão da escritora Katy Milkman é criar o que ela chama de “pacote da tentação”. No caso, trata-se de se entregar a uma recompensa após (ou até mesmo durante) o esforço.

Que tal assistir a um episódio da sua série favorita no intervalo entre uma sessão de leitura e outra? Ou encontrar uma playlist relaxante para os trabalhos? A ideia é que a busca pelo sucesso seja fonte de felicidade, não de dor.

Saiba mais: Conhecimento dá prazer! Curta você também essa sensação

  1. Seja flexível

Assim que um novo comportamento entra de vez na nossa vida, é como se estivesse no piloto automático. Ou seja: os estudos viram parte da rotina, tal como escovar os dentes ou almoçar.

No entanto, quando ainda estamos criando o hábito, é preciso variar um pouquinho, já que não sabemos exatamente como o corpo vai se adaptar à nova realidade.

O plano A ainda é o principal. No exemplo usado anteriormente, estudar todas as manhãs.

Só que, se o dia a dia estiver cansativo demais, você começa a encontrar desculpas para fugir dessa responsabilidade. E, sem a frequência necessária, o hábito se perde.

Desse modo, experimente outras saídas para cumprir o seu plano. Tente, quem sabe, estudar à noite ou noutro horário que lhe seja agradável.

Também vale montar uma “reserva de emergência”: defina um número máximo de dias da semana em que você pode escapar do compromisso com os estudos. Isso vai ser útil caso realmente ocorra uma emergência que atrapalhe seus planos.

Saiba mais: 5 erros que atrapalham a produtividade nos estudos

  1. Tenha uma rede de apoio

O ser humano é intensamente influenciado pelas pessoas ao redor. Logo, uma forma de conquistar objetivos com tranquilidade é encontrando parcerias que vibrem na mesma frequência, digamos assim.

Estudar em grupo pode ser uma alternativa interessante na preparação para concurso público. Além de tirar dúvidas sobre a matéria, colegas costumam se incentivar mutuamente quando bate o desânimo.

Há, ainda, as comunidades on-line. Elas funcionam como verdadeiros grupos de apoio a quem estuda em casa e às vezes sente a solidão apertar.

Lembre-se: bons hábitos são contagiosos. Você pode se inspirar muito em gente que já participou de outros concursos antes.

Mas não se deixe intimidar por quem aparentemente conhece mais a fundo o conteúdo das provas. Cada um está seguindo a própria trajetória, e aprendendo num ritmo diferente, mas todo mundo pode chegar à aprovação se houver empenho.

Saiba mais: Segredos de quem passou no concurso em primeiro lugar

Novos hábitos: a chave está na persistência

E aí, gostou do conteúdo de hoje? Como pudemos perceber, o segredo para adotar o hábito dos estudos tem mais a ver com a frequência da tarefa que com a intensidade.

Sendo assim, está tudo bem começar aos poucos. Vá entendendo seu ritmo e adaptando os seus horários a uma rotina que funcione melhor para você.

No fim das contas, o que importa é persistir. Hábitos se consolidam pela repetição, certo? Seguindo essa lógica, uma atividade nova pode até assustar num primeiro momento, mas logo você entra no automático, incorporando as leituras e os exercícios ao dia a dia.

Esperamos que a caminhada rumo à aprovação no concurso público seja boa. Precisando de uma forcinha extra, conte com a equipe do Andresan Cursos & Concursos.

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