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Mapas mentais: você sabe fazer?

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Mapas mentais: você sabe fazer?
Mapas mentais: você sabe fazer?

Anotar o conteúdo de uma aula pode ser um bom exercício de memorização da matéria, mas não funciona para todo mundo. Afinal, a releitura do material escrito às vezes se torna cansativa, deixando o estudo contraproducente. Por isso, no lugar dessa estratégia, tem gente que investe nos mapas mentais. Você já ouviu falar neles?

O método é relativamente simples. Primeiro, você escreve um conceito principal no meio de uma folha em branco. Depois, vai puxando ramos radialmente, e para cada um deles associa uma ideia diferente àquela primeira palavra. Os segmentos também podem se desdobrar em subtópicos, como numa árvore com vários galhos.

O que são mapas mentais e para que servem

Como você viu na explicação acima, os mapas mentais são diagramas que ajudam a sintetizar a matéria estudada. Eles podem ser usados tanto durante apresentações orais (seminários, aulas etc.) quanto em cards de revisão da disciplina.

O objetivo por trás de um mapa mental é organizar o fluxo de pensamento. Isso porque nosso cérebro funciona melhor por meio de associações. Ou seja: em vez de memorizar frases inteiras, geralmente é mais fácil criar um esquema visual para resumir o conteúdo.

Quem popularizou esse conceito foi o psicólogo inglês Tony Buzan, nos anos 1970. Porém, o embrião existia desde muito antes. O renascentista Leonardo da Vinci, por exemplo, já usava códigos e imagens entrelaçadas para estabelecer linhas de raciocínio – sem, necessariamente, transferir as ideias para um texto corrido.

E então, que tal experimentar? Além de sistematizar as informações, os mapas mentais também colaboram para você fixar até as partes mais difíceis das disciplinas.

Saiba mais: Conheça a técnica mnemônica para memorizar mais conteúdo

Como elaborar um mapa mental para estudar

Antes de tudo, você deve ter à disposição uma folha de papel. Existem softwares e sites na internet que também ajudam a elaborar mapas mentais, mas, na falta deles, o bom e velho recurso manual ainda tem serventia.

No centro da folha (ou da tela), você escreve o tema principal da palestra, da aula ou do capítulo de apostila que quer sintetizar. Em seguida, vai puxando para todos os lados os tópicos com assuntos relacionados – e, em cada tópico, inclui os subtópicos correspondentes.

Alguns autores, como o próprio Tony Buzan, defendem o uso de cores diferentes para as seções. Incluir desenhos simples ou outras imagens também pode ser uma boa estratégia para identificar rapidamente do que trata cada agrupamento de palavras.

Outra dica de ouro é manter a concisão. Nada de frases longas ou explicações detalhadas, ok? Prefira palavras-chave curtas e claras, que funcionam como gatilhos para você relembrar aquela parte do conteúdo.

Ah, e o mais importante: cada pessoa deve desenvolver os próprios mapas mentais. O objetivo é destacar os pontos que façam mais sentido para você, portanto não adianta copiar o resumo do colega – o fluxo de pensamento dele com certeza será diferente do seu.

No vídeo abaixo (em inglês), Tony Buzan dá outras dicas de como organizar um mapa mental. Confira!

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