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Exercite sua inteligência emocional para as provas

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Faxina mental: mantenha a cabeça no que realmente importa
Faxina mental: mantenha a cabeça no que realmente importa

O potencial da mente humana não se mede apenas pelo intelecto. Tão importante quanto o conhecimento lógico e acadêmico, a inteligência emocional é uma habilidade que precisa ser desenvolvida. Ela pode, inclusive, proporcionar mais calma e foco nos estudos.

O que é inteligência emocional

O conceito foi popularizado pelo psicólogo Daniel Goleman, da Universidade de Harvard. Trata-se da capacidade de identificar sentimentos e gerir essas emoções, tanto dentro de nós mesmos quanto nos relacionamentos interpessoais.

Para o especialista, o domínio dessa competência está diretamente ligado ao sucesso em todos os âmbitos da vida. Isso inclui, é claro, a aprovação em concursos públicos.

Goleman divide a inteligência emocional em cinco categorias principais. São elas:

– Autoconhecimento;

– Controle emocional;

– Automotivação;

– Reconhecimento das emoções dos outros;

– Relacionamentos.

Basicamente, o que se propõe é ter consciência das próprias emoções, especialmente as negativas. Se alguma sensação nos bloqueia, é preciso libertar-se dela. Guiar-se por um propósito pessoal, sem deixar de reconhecer as necessidades das pessoas com quem convivemos, também nos ajuda a manter a calma, mesmo nas situações mais estressantes.

Como desenvolver a inteligência emocional para os estudos

O caminho em busca do autoconhecimento não segue um mapa pré-definido. Cada indivíduo precisa olhar para dentro de si e perceber como reage aos problemas do cotidiano. A partir dessa análise, podem ser feitos os devidos ajustes de rota. Veja como traçar sua própria caminhada:

1.Compreenda seus sentimentos

Uma pessoa emocionalmente inteligente sabe o que a deixa incomodada e o que lhe dá prazer. Ela entende por que está feliz ou angustiada, pois consegue identificar os gatilhos para cada sensação. Seja comer a sobremesa favorita, seja passar numa prova, toda ação gera uma reação.

2.Pense antes de agir

Tomadas de decisão não podem ocorrer no calor do momento. Questione suas escolhas. Tente compreender como você se sente antes e após cada ação executada. Esse exercício poderá ensinar-lhe a origem tanto da alegria quanto da raiva.

Aliás, não tema a negatividade. Mesmo emoções ruins podem ser canalizadas para algo positivo.

3.Controle suas emoções

Caso algo pareça muito irritante, acalme-se. Medite, pratique alguma atividade física ou apenas mude de ambiente. Quanto mais você conhecer seu temperamento, melhor saberá diminuir a ansiedade.

4.Adote uma atitude otimista

Identifique seus pontos fortes e fracos. Assim, sempre que bater o desânimo, lembre-se de suas melhores qualidades. Direito Constitucional está muito complicado? Responda a si mesmo que você é fera em Língua Portuguesa. O plano de estudos tornou-se cansativo demais? Pare, respire e mentalize a aprovação no processo seletivo.

5.Tenha metas

Uma estratégia bastante comum para aumentar a motivação é dividir um objetivo em metas menores. Dessa forma, cada acerto num simulado e cada capítulo de apostila concluído podem ser motivos para comemoração. Ao cumprir etapas, o sujeito ganha novas forças para seguir adiante, já que estará um passo mais próximo da vitória.

6.Expresse-se

Não tenha vergonha de por para fora o que você estiver sentindo. Se a jornada for muito dura, conte com o apoio dos amigos, dos familiares ou, até mesmo, de um terapeuta. Conversar permite que as outras pessoas forneçam novas perspectivas para o seu dilema interno.

No entanto, mantenha em mente que o diálogo é uma via de mão dupla. Tenha empatia com as questões do outro. Ele também deve estar enfrentando obstáculos pessoais.

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