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Fiscalização de concursos públicos: como funciona?

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Concurso Susepe/RS: conheça as etapas da prova
Concurso Susepe/RS: conheça as etapas da prova

A fiscalização de concursos públicos é uma etapa fundamental para garantir a lisura do processo. Por isso, a aplicação da prova segue um esquema rigoroso de segurança. Essas medidas existem não só para evitar fraudes, mas também para assegurar que os candidatos tenham um tratamento isonômico, isto é, sem diferenciação.

Você já se perguntou como a equipe responsável se prepara para monitorar o certame? E se houver irregularidades, o que deve ser feito? Revelamos algumas informações a seguir.

Como atua a equipe de fiscalização de concursos

Todo concurseiro sabe que deve chegar cedo ao local de prova. Porém, quando os portões se abrem ao público, já há um pessoal lá dentro. É que os colaboradores geralmente se apresentam ainda nas primeiras horas da manhã. 

Essa equipe fica incomunicável com o mundo exterior. Celulares e outros dispositivos eletrônicos costumam ser recolhidos, como forma de impedir eventuais vazamentos de informações.

Em seguida, os trabalhadores preparam as salas. Eles observam a disposição das carteiras, mantendo-as devidamente afastadas umas das outras, e verificam se a iluminação e a ventilação estão adequadas.

Quando os candidatos começam a aparecer, os membros da equipe já devem estar em seus postos designados. Cada um cumpre uma função específica, que pode variar conforme as exigências da instituição organizadora do concurso público.

Os fiscais percorrem os corredores e os banheiros. Seu papel é evitar tumulto nessas áreas comuns. Por exemplo, quando um participante termina a prova, eles o orientam a sair da sala em silêncio e deixar o local. Assim, conversas paralelas não atrapalham a concentração de quem ainda estiver em atividade.

Outra tarefa desses colaboradores é observar movimentações suspeitas. Em alguns casos, operam-se inclusive detectores de metais nos concurseiros, se houver desconfiança de uso de ponto eletrônico ou outro sistema de telecomunicação.

Procedimentos de fiscalização dentro da sala de prova

Já os aplicadores, ou chefes de sala, ficam responsáveis em identificar os candidatos, verificando seus documentos e dados de inscrição. Eles também distribuem os cadernos de questões e dão anúncios gerais, como os horários de início e término do certame. Esse procedimento é padrão em todas as salas.

Durante a aplicação da prova, os colaboradores circulam entre as classes. Eles são treinados para perceber irregularidades, como pessoas que confiram anotações ou tentem “colar” de outra maneira. Esse cuidado não existe para amedrontar os participantes, mas, sim, para atestar que todos sigam as mesmas regras.

Ao fim do processo, os aplicadores ainda recolhem os cartões-resposta e as atas de presença. O material é entregue a um supervisor, que confere item por item. Por exemplo, se um candidato assinou o documento de presença, sua folha ótica com as respostas também deve estar ali, senão houve falha nos procedimentos.

A equipe de fiscais e aplicadores é liberada somente após a conferência dos materiais. Ou seja: além de chegar mais cedo, ela sai depois que todos os concurseiros já deixaram o local.

Apesar de todo esse esquema de segurança, pode ocorrer problemas. Por isso, se você notar falta de fiscalização no concurso, ou se a conduta dos colaboradores prejudicar o andamento da prova, cabe denúncia ao Ministério Público. O órgão poderá solicitar investigação criminal. 

Esperamos que o artigo tenha sido útil a você. Obrigado pela leitura e bons estudos!

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