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O que é a avaliação psicológica dos concursos públicos

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Alguns concursos públicos preveem a aplicação de avaliação psicológica durante o processo. Essa etapa de caráter eliminatório ocorre após a prova teórica e o teste de aptidão física, quando houver. Você sabe o que é observado nessa fase? Será que existe uma maneira de se preparar para o exame? Confira as respostas a seguir.

Como funciona a avaliação psicológica do concurso

Em primeiro lugar, precisamos dizer que nem todo certame pode realizar avaliação psicológica. Essa exigência deve estar prevista em lei. É o que acontece, por exemplo, nas carreiras policiais, que demandam equilíbrio emocional da pessoa para enfrentar situações de perigo e até portar armas de fogo.

O exame, que já foi chamado de teste psicotécnico no passado, serve justamente para verificar se o candidato tem aptidão para o cargo. Busca-se identificar traços de psicopatia, desequilíbrios de comportamento ou agressividade. Afinal, esses e outros fatores seriam capazes de atrapalhar o desempenho do servidor no cumprimento de suas funções.

Embora os critérios de avaliação psicológica sejam objetivos e descritos no edital, não existe uma receita para você se preparar. Isso porque o exame não se baseia em respostas certas ou erradas. O que se observa é a própria personalidade do indivíduo, algo difícil de se esconder dos olhares especializados. Portanto, fuja dos espertinhos que vendem “dicas infalíveis” para a aprovação nessa etapa do concurso.

Ah, importante: ao fim do processo, o candidato apenas será considerado “apto” ou “inapto” para ocupar a vaga. O resultado não interfere na pontuação da prova teórica.

Como se preparar para o teste psicotécnico

Sim, já dissemos que não existe receita para passar na avaliação psicológica. Por outro lado, você pode melhorar suas chances de aprovação. Tudo depende do autoconhecimento.

Antes de tudo, pergunte-se: “a carreira pública é para mim? Minhas habilidades pessoais são compatíveis com a vaga que estou disputando?”

Lembre-se de que o salário e a estabilidade não são as únicas justificativas para aceitar um trabalho. Deve-se ter capacidade de exercê-lo com qualidade. Nesse cenário, pouco adianta tentar o concurso da Polícia Federal, caso você tenha horror a armas ou tema a possibilidade de enfrentar situações de risco.

Entendido? Ótimo. Com convicção de que a vaga é “a sua cara”, resta aperfeiçoar sua inteligência emocional. Busque compreender os próprios sentimentos, pensar antes de agir e, principalmente, expressar o que você sente. Os avaliadores valorizam quem sabe falar de si mesmo, tanto enaltecendo as qualidades quanto reconhecendo os defeitos.

Saiba mais: Autoconfiança é o segredo para a aprovação no concurso

Última dica: esqueça as respostas prontas. No psicotécnico, o que vale é a sinceridade, até porque os psicólogos percebem quando alguém está mentindo para impressionar. Assim, pouco importa que a avaliação psicológica seja uma prova escrita, uma entrevista ou mesmo uma dinâmica de grupo. Simplesmente relaxe e seja quem você é.

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