A preparação de um concurseiro não deve se restringir ao conteúdo das apostilas. A arte também atua como aliada na rotina de estudos.
Bom, aí você se pergunta: com tanta legislação e tantas regras gramaticais para conhecer até o dia da prova, por que falar de cinema ou pintura? Simplesmente porque o cérebro precisa de outros estímulos para desenvolver a criatividade, o raciocínio lógico e a capacidade de interpretação.
Portanto, as manifestações artísticas são muito mais que mera distração para os momentos de lazer. Elas são, isto sim, mecanismos para potencializar a inteligência.
Arte ajuda a entender o mundo
O ensino das artes, por muitas décadas, foi menosprezado nas escolas brasileiras. Quando incluída na grade curricular, a atividade geralmente esteve ligada à autoexpressão. Ou seja, os alunos eram incentivados a desenhar o que estavam sentindo, sem muita preocupação com a técnica utilizada.
Aos poucos, essa realidade vem mudando. Hoje já se tem noção de que é preciso desenvolver uma educação voltada à estética. Da mesma forma que aprendemos a ler um texto, juntando letras para formar palavras, precisamos aprender a “ler” um quadro ou um filme. Afinal, essas obras também seguem gramáticas próprias.
Quando observamos uma peça de museu, uma cena de teatro ou uma música, estamos em contato com a representação de uma ideia. Trata-se de um meio diferente que o artista escolheu para se expressar.
Essas linguagens variadas demandam conhecimento e, principalmente, sensibilidade do público para compreender a mensagem. O discurso não é tão direto quanto numa dissertação ou numa emenda constitucional. Usam-se metáforas, simbolismos e outros recursos do tipo.
Assim, quem consome arte acaba tendo mais facilidade para entender o mundo. À medida que exercitamos nosso poder de percepção, conseguimos interpretar, questionar e refletir sobre as situações.
Pense no seu livro predileto. A história provavelmente teve vários conflitos, né? Pois bem. Ao nos depararmos com algo assim na ficção, perguntamo-nos se a atitude dos personagens é certa ou errada. Depois, quando um episódio parecido ocorre na vida real, temos mais inteligência emocional para lidar com o problema.
Um concurseiro ainda aproveita a arte de outras formas. As questões do certame exigem interpretação de texto. Já a redação requer poder argumentativo e capacidade de abstração, pois pode apresentar casos hipotéticos. Em resumo, mentes criativas têm vantagem para realizar a prova com alto desempenho.
Como usar a arte para melhorar os estudos
Ninguém precisa tocar piano ou pintar quadros para estimular o lado artístico. Basta ter interesse em aprender.
Experimente uma ida ao museu. Muitas instituições não cobram ingresso e, ainda por cima, oferecem visitas guiadas. Nesses encontros, os profissionais contextualizam as obras em exposição, explicando sua importância histórica e cultural.
Ler bons livros de literatura é outra prática importante. Além de um ótimo passatempo, o hábito serve para ampliar o vocabulário e, por que não dizer, nossa visão de mundo. Você encontra títulos baratinhos em sebos.
Por fim, ouça músicas instrumentais. Estudos indicam que os gêneros clássicos colaboram para relaxar a mente e aumentar a concentração. Dessa maneira, ajudam a manter o cérebro afiado durante os exercícios teóricos.
Esperamos que, com essas dicas, sua preparação para concurso público fique ainda mais produtiva. Se você gostou do post de hoje, aproveite para conferir nossas sugestões de como montar um cronograma de estudos. Boa sorte!